Como costuma dizer um amigo meu: "Noites alegres... manhãs tristes" :) e a frase explica o porquê de termos saído de Alverca já passava bem do meio-dia, quando a ideia era saírmos às 7:00.
Mas pronto, como Segunda era feriado, pensámos então passar a noite por lá e voltar no outro dia.
Saímos cheios de expectativa, pois tinham-me falado que no local haviam bastantes carpas, tudo a rondar 1Kg. E como nenhum de nós alguma vez havia pescado peixe tão grande :) fomos com a alegria de quem vai pescar pela primeira vez.
Chegados ao local, e depois de um rápido reconhecimento, começámos a preparar o material. A ideia era pescar à bóia para entreter e ao fundo com mola para tentar a sorte às carpas maiorzitas. A paisagem era arrebatadora e dava uma sensação de paz e harmonia com a natureza, exceptuando as amigas vespas que fizeram o favor de nos expulsar do primeiro pesqueiro onde tentámos montar o estaminé.
Passado uma horinha, e sem qualquer toque nas bóias nem na cana que eu tinha ao fundo, resolvemos mudar de sítio para umas rochas que haviam mais à frente, e que entravam mais pela barragem a dentro, dando-nos a possibilidade de pescar numa zona mais funda.
Bóias na água de novo, cana ao fundo com a mola bem recheada do belo engodo, o anzol bem recheado de asticot e o drag aberto. As bóias nem sinal de peixe pequeno nem grande, o vento a levá-las que parecia que a barragem tinha corrente, e nós já a pensar para que tínhamos feito tantos kilómetros, quando de repente o meu carreto começa a cantar de uma maneira que quase pensei ser um rouxinol :) agarro na cana e começa a luta que acabámos por perder pois esta soltou-se já fora de água e o Rodrigo já não a conseguiu agarrar pois não tínhamos chalavar.
Logo a seguir tanto o Rodrigo como o Ricardo (Iznougud) viram-se também para a pesca de fundo, mas os resultados continuam a teimar na minha cana de 4,20m vá-se lá saber porquê :) Mais 15mins e lá vem o segundo rouxinol a cantar. Esta resolvi levá-la para uma zona menos funda ao lado das rochas para o Rodrigo a conseguir apanhar com a manga :)
Finalmente o tão desejado troféu. "Assim vale a pena, que granda peixe!" dizia o Rodrigo que nunca tinha pescado :)
E lá continuámos a pescaria com mais uma tirada pelo Ricardo (com a minha cana também... era a cana da sorte nesse dia :))
"A próxima tiras tu Rodrigo, seja em que cana fôr"..... ddddddrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...... "VAI LÁ VAI LÁ"..... "Roda essa rodinha aí no fundo do carreto para lhe dares fio"....."vai ganhando fio sempre que ela não estiver a puxar muito"...... "puxa-a para aqui que eu vou tirá-la da água"
Acho que os olhos dele dizem tudo :) acusou quase 3Kgs numa balança manhosa que comprei na Decathlon (passo a publicidade :))
Caiu a noite, e como bons meninos, contentámo-nos com as nossas 3 carpas e levantámos o material para ir assar umas febras e deitar abaixo os dois pacotes de Almograve de 3 litros cada :)
El trovador :)
A manhã trouxe-nos mais 3 carpas de kilo +/-, e umas fotos bonitas que nos fazem lembrar que temos de lá voltar outra vez, mas desta vez com repelente para as vespas, pois só nos deixaram em paz durante a noite, apesar de ninguém ter sido picado.
Tardes alegres.... Noites alegres.... Manhãs alegres :) a natureza tem este poder em nós ;) e ainda bem.
10.09.2009
6.23.2006
O que o alcoól faz...
Pensei em dar alguns exemplos sugestivos do efeito dessa maldita coisa no cérebro de pessoas já por si um pouco desiquilibradas....
Ora como podem ver no exemplo à esquerda, neste tresmalhado exemplar de 'Cabris Tontis Lusitanus', o olhar alucinado e a baba que escorre pelos cantos da boca, só por si comprovam os efeitos devastadores que esta substância demoníaca provoca nestas espécies pervertidas e alienadas.
Ora como podem ver no exemplo à esquerda, neste tresmalhado exemplar de 'Cabris Tontis Lusitanus', o olhar alucinado e a baba que escorre pelos cantos da boca, só por si comprovam os efeitos devastadores que esta substância demoníaca provoca nestas espécies pervertidas e alienadas.
Este espécime concerteza 'encharcou-se' em 'mines' e 'imperiais', ingerindo ainda algumas bebidas brancas, nomeadamente a chamada aguardente da terrinha.
Este outro espécime à direita, que pertence à família das 'Burkinae Fasea Africanis', e é um ser que passa 2/3 do ano no deserto e quando vem à cidade, passa o outro terço do ano a absorver todos os líquidos possíveis, nomeadamente Sagres e outras cervejas afins. Não se deixem enganar pelo seu aspecto inofensivo, pois pode-se tornar bastante violento quando não lhe destrocam as notas.
Esta aberração à esquerda é conhecida por "Teoreticum South Parkae" e apesar do olhar de gatinho abandonado à la Gato das Botas, torna-se extremamente violento quando o impedem de dizer asneiras.
Atentem bem nestas 3 desgraçadas criaturas quando pensardes em beber uma gota que seja dessa diabólica bebida que destrói por completo as mentes da nossa juventude.
Ide! Ide praí embebedar-vos que nem uns animais e depois vinde-me dizer que estais todos fodidos e que ides resbalar.
Peraí... vamo fumá um cachimbinho da paiz :D
Irra... tava difícil... demorou mas cá está. Tomai e lede todos que este é o post do nosso preguiçoso, AMEN!
Atentem bem nestas 3 desgraçadas criaturas quando pensardes em beber uma gota que seja dessa diabólica bebida que destrói por completo as mentes da nossa juventude.
Ide! Ide praí embebedar-vos que nem uns animais e depois vinde-me dizer que estais todos fodidos e que ides resbalar.
Peraí... vamo fumá um cachimbinho da paiz :D
Irra... tava difícil... demorou mas cá está. Tomai e lede todos que este é o post do nosso preguiçoso, AMEN!
Arregaça-me o nenúfar
Foi numa bela tarde de primavera que eu o vi pela primeira vez. Ele era branco e amarelo, e emanava um odor característico de nenúfar.
Eu olhei para ele... ele olhou para mim com aqueles olhos penentrantes de nenúfar desabrochado e ficámos assim... parados, sem saber o que dizer.
Vá-se lá saber o que dizer a um nenúfar destes... não é fácil sabem? Os nenúfares são uma planta delicada e de uma sensibilidade extrema.
Uma vez vi um nenúfar... ah pois vi! Estava rodeado por belas folhas verdes num tanque crispado de mosquitos mortos, em que água cheirava a podre que tresandava.
Como pode um ser tão belo viver ali? No meio de tal podridão? Como pode ele ainda manter aquela postura de Adónis quando tudo o que o rodeia são folhas pisoteadas pelos delicados elefantes na sua travessia matinal do lago? Ah pois é... se temos ido mais cedo o que não faltaria seriam elefantes por toda a serra de Sintra.
Uma vez vi um elefante... tinha uma tromba de 0,2 metros que mais parecia a lança do Lancelot quando a mulher do Artur se acercava da távola redonda e lhe lambia o moranguinho antes de lhe saltar pra cima e lhe arregaçar o nenúfar em menos de 9 minutos.
Minis né? Amanhã, que hoje já nem lhes consigo tirar a crica do gargalo.
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