6.23.2006

O que o alcoól faz...

Pensei em dar alguns exemplos sugestivos do efeito dessa maldita coisa no cérebro de pessoas já por si um pouco desiquilibradas....

Ora como podem ver no exemplo à esquerda, neste tresmalhado exemplar de 'Cabris Tontis Lusitanus', o olhar alucinado e a baba que escorre pelos cantos da boca, só por si comprovam os efeitos devastadores que esta substância demoníaca provoca nestas espécies pervertidas e alienadas.
Este espécime concerteza 'encharcou-se' em 'mines' e 'imperiais', ingerindo ainda algumas bebidas brancas, nomeadamente a chamada aguardente da terrinha.
Este outro espécime à direita, que pertence à família das 'Burkinae Fasea Africanis', e é um ser que passa 2/3 do ano no deserto e quando vem à cidade, passa o outro terço do ano a absorver todos os líquidos possíveis, nomeadamente Sagres e outras cervejas afins. Não se deixem enganar pelo seu aspecto inofensivo, pois pode-se tornar bastante violento quando não lhe destrocam as notas.

Esta aberração à esquerda é conhecida por "Teoreticum South Parkae" e apesar do olhar de gatinho abandonado à la Gato das Botas, torna-se extremamente violento quando o impedem de dizer asneiras.

Atentem bem nestas 3 desgraçadas criaturas quando pensardes em beber uma gota que seja dessa diabólica bebida que destrói por completo as mentes da nossa juventude.

Ide! Ide praí embebedar-vos que nem uns animais e depois vinde-me dizer que estais todos fodidos e que ides resbalar.

Peraí... vamo fumá um cachimbinho da paiz :D



Irra... tava difícil... demorou mas cá está. Tomai e lede todos que este é o post do nosso preguiçoso, AMEN!

Arregaça-me o nenúfar

Foi numa bela tarde de primavera que eu o vi pela primeira vez. Ele era branco e amarelo, e emanava um odor característico de nenúfar.
Eu olhei para ele... ele olhou para mim com aqueles olhos penentrantes de nenúfar desabrochado e ficámos assim... parados, sem saber o que dizer.
Vá-se lá saber o que dizer a um nenúfar destes... não é fácil sabem? Os nenúfares são uma planta delicada e de uma sensibilidade extrema.
Uma vez vi um nenúfar... ah pois vi! Estava rodeado por belas folhas verdes num tanque crispado de mosquitos mortos, em que água cheirava a podre que tresandava.
Como pode um ser tão belo viver ali? No meio de tal podridão? Como pode ele ainda manter aquela postura de Adónis quando tudo o que o rodeia são folhas pisoteadas pelos delicados elefantes na sua travessia matinal do lago? Ah pois é... se temos ido mais cedo o que não faltaria seriam elefantes por toda a serra de Sintra.
Uma vez vi um elefante... tinha uma tromba de 0,2 metros que mais parecia a lança do Lancelot quando a mulher do Artur se acercava da távola redonda e lhe lambia o moranguinho antes de lhe saltar pra cima e lhe arregaçar o nenúfar em menos de 9 minutos.
Minis né? Amanhã, que hoje já nem lhes consigo tirar a crica do gargalo.